abril 30, 2009

Fiz os sablées da Leonor...



















Conhecem a Leonor, não conhecem?!

Fiz os sablées de vinho branco e óleo que ela publicou há dias, para nosso gáudio.

Não tinha açucar em pó, moí açucar vulgar no moinho do café... Não ficaram tão branquinhos como os dela, mas eram deliciosos!

Digo "eram" porque já não há nenhum...

abril 26, 2009

Favas de azeite à alentejana

Estas favas, que pelo menos uma vez por ano visitam a minha cozinha, começaram a ser feitas cá em casa depois de ter descoberto a receita no livro encantador de Maria Lurdes Modesto de que já por aqui falei: "Palavra Puxa Receita"., e que é uma compilação de artigos publicados no Diário de Notícias.

Eu sou fã desta simpática senhora, e quando ela diz que alguma coisa vale a pena, eu experimento...Segundo ela a receita foi-lhe transmitida por uma amiga alentejana, Catarina Murcho de seu nome.


Eu sei que nem todos gostam de favas; acho mesmo que enquanto crianças a maior parte as detesta! Comigo também foi assim, mas fui mudando de ideias com o tempo. Comecei por inclui-las na sopa e gostei... Depois atrevi-me com as clássicas favas à portuguesa (com enchidos) e não me dei mal, mas estas favinhas de azeite... são o máximo!

Para quem ainda não a conhece, cá vai a receita:

Deitar azeite num tacho, deixar aquecer bem e juntar coentros (espigados, diz a receita), hortelã e folhas de alho, se tiverem. Sabem o que eu faço? Quando não há as folhas de alho junto um pouco de rama de alho francês, que retiro depois, antes de servir. Deixar refogar e juntar as favas ao tacho. Saltear durante uns minutos e deixar cozer brandamente, juntando uns pinguinhos de água quando for necessário. Temperam-se com sal e colorau.

No alentejo as favas acompanham-se com salada de alface, cortada como o caldo verde, bem temperada.

Aqui têm um companhamento simples e delicioso para um peixinho frito.

Quando descobri esta receita sabem o que lembrou? Que a minha mãe faz desde sempre umas batatinhas miúdas novas, no tempo delas, com ervilhas de quebrar, ou de cavaca como lhe chamamos aqui, da mesma maneira!

Nota: foto a incluir um destes dias, pois vou fazê-las em breve.

abril 20, 2009

Enfarinhados de chocolate



















Estes bolinhos conservam-se muito bem durante vários dias, e mais, ganham em sabor com o passar do tempo! Óptimos para acompanhar uma chávena de café, não são excessivamente doces.

São lindos e fáceis de confeccionar.
A receita foi publicada na revista "Vaqueiro" nº 62, de 1999.

Para os fazer precisam de:

200g de chocolate para culinária
100g de margarina
100g de açucar amarelo
3 ovos
200g de farinha
20g de cacau em pó
1 colher sobremesa de fermento em pó
açucar em pó q.b.

Num tachinho derrete-se o chocolate com a manteiga em lume brando. Retira-se o tacho do lume e junta-se o açucar, mexendo até dissolver.

Transfere-se o preparado para uma tigela e juntam-se os ovos, um a um, batendo bem entre cada adição.

Finalmente envolve-se com uma colher de pau a farinha, previamente peneirada com o cacau e o fermento. Cobre-se a tigela e leva-se ao frigorífico durante 2 horas.

Se quiserem abreviar o tempo de espera guardem no congelador durante meia hora.
Aproveitem para pré-aquecer o forno a 170ºC.

Passado o tempo de repouso moldam-se bolinhas do tamanho de nozes, que se envolvem muito bem em açucar em pó.

Levam-se a cozer num tabuleiro de forno previamente untado, durante 10 1 15 minutos.
Atenção! Perdem muito se os deixarem cozer excessivamente...

Depois de frios, guardar em caixa hermética.

abril 19, 2009

Pão de alho e salsa


















A descoberta das receitas do blog Pão, Bolos & Cia tem-nos proporcionado momentos deliciosos cá por casa...

Fiz este pão para acompanhar um camembert aquecido no forno até ao ponto de fusão, para uma entrada muito simples. A combinação revelou-se muito interessante.

Encontram a receita aqui.

Muito versátil, este pão pode ser confeccionado segundo inúmeras declinações!

Obrigada ao Renato pela receita.

abril 17, 2009

Próxima colheita num quintal perto de mim...



Adivinhem... de que legume se trata?

Esta é fácil :)

abril 13, 2009

Pudim flan



Um pudim flan super fácil, cuja receita fica na memória à primeira e nunca falha!






Basta respeitar duas regras básicas: cozê-lo no forno em banho-maria, e à temperatura de 180ºC. Se for mais elevada, o pudim vai cozer demasiado rápido, largando grande quantidade de água e ficando cheio de buraquinhos...

Muito fácil de realizar, leva:












1 dúzia de ovos
1 litro de leite
12 colheres de sopa de açucar + o necessário para caramelizar a forma
1 colher de sobremesa de farinha maizena (facultativo)
essência de laranja ou baunilha (facultativo)

Pré-aquecer o forno a 180ºC e colocar um tabuleiro com água já quente, onde caiba a forma do pudim.Caramelizar uma forma de bolos, de buraco. Reservar.
Bater ligeiramente os ovos com o açucar e juntar o leite. Se optarem por juntar a maizena, convém dissolvê-la previamente no leite. Juntar, se gostarem, a essência de laranja ou baunilha. O pudim fica delicioso mesmo sem nenhum deste aditivos!...
É importante que não batam excessivamente a mistura!

Verter o preparado na forma através do chinês, para eliminar as películas dos ovos.

Colocar a forma do pudim dentro do tabuleiro que se encontra no forno e deixar cozer até que um palito inserido no centro do pudim saia limpo.
O tempo de cozedura deve variar de forno para forno, mas arrisco que nunca será inferior a uma hora...

Se virem que está a dourar muito à superfície, cubram com folha de alumínio, para evitar que queime.

Vai uma fatia? ;)

abril 08, 2009

O bolo de laranja e azeite de Mme Mahjoub


















Esta receita fez parte da lista (interminável) de receitas a testar dos meus blogs preferidos. Adorámos este bolo macio, húmido e de intenso sabor a laranja, do blog "Le Pétrin".


Se lá forem espreitar, vão ver as fotos maravilhosas que a Sandra tirou ao bolo dela, e vão ficar cheios de vontade de experimentar, como eu fiquei.




















Aqui fica a receita (em tradução livre da minha autoria):

2 laranjas de pele fina, biológicas ou não tratadas
70g de azeite
300g de farinha tipo 55
1 cc de fermento em pó
½ cc de bicarbonato de sódio
½ cc de sal
4 ovos
250g de açucar
1 cc de extracto de baunilha
½ cc de aroma de amêndoa


Pré-aquecer o forno a 180°C. Untar e enfarinhar uma forma de mola de 23 cm de diâmetro e retirar o excesso de farinha.

Lavar e escovar bem as laranjas sob água corrente, secá-las e cortar as extremidades mais espessas. Cortar as laranjas em oito partes, sem as descascar, eliminar as sementes, se as houver e triturá-las no robot de cozinha, até obter um puré grumoso. Juntar o azeite em fio, continuando a triturar até que a consistência se torne espessa e cremosa. Reservar.

Peneirar a farinha com o bicarbonato, o fermento e o sal.

Bater os ovos e juntar o açucar aos poucos: a massa deverá ficar espessa e esbranquiçada. Juntar os extractos de baunilha e amêndoa e misturar.
Juntar a farinha por 3 vezes, alternadamente com o puré de laranja, mexendo com uma colher de pau.
A massa apresentar-se-á um pouco rugosa, devido à casca e polpa de laranja, mas sem traços de farinha.

Deitar na forma, colocar no centro do forno e cozer durante aproximadamente 45 minutos. Verificar a cozedura com um palito.

Cá em casa fizemos-lhe uma cobertura muito simples de chocolate derretido com um pouco de natas.

abril 01, 2009

Codornizes


















Sei que há quem não goste, mas eu fui criada a comer coelhos bravos, perdizes, codornizes e tordos, caçados pelo meu pai.

à falta dessas iguarias, faço algumas vezes as codornizes como ele fazia os passarinhos, para matar saudades, como petisco.


Cortam-se as codornizes em quatro, temperam-se com alho, pimenta, sal e vinho branco.

Deixam-se assim por, pelo menos, uma hora ou duas.

Depois escorrem-se e alouram-se em azeite ou banha. Eu uso sempre o azeite. Quando louras, junta-se à frigideira a marinada e uma colherzinha de colorau, e deixa-se apurar bem o molho.
Um pouco de piripiri e uns coentros picados ( que desta vez não tinha, como é possível?!) completam o cozinhado. Pode não ser bonito, mas que é bom, hummmm, lá isso é!

A travessa da imagem é uma antiguidade; impossível dizer que idade tem, ou quem foram os antepassados que um dia a compraram...