abril 28, 2012

Bolos de Arroz (de verdade!)


Lembram-se do sabor dos verdadeiros bolos de arroz? Com casquinha de açucar crocante por cima? Estes que eu fiz ainda não ficaram perfeitos na aparência, coloquei o açucar por cima um pouco tarde e ficou assim meio areado, não chegou a formar a desejada crosta, mas o sabor dos bolinhos era...humm! Perfeito!

Agradeço ao autor do Outras Comidas a gentileza que teve em publicar esta receita, e deixo aqui registada a minha primeira experiência com estes bolinhos.

Alterações a fazer da próxima vez:
- Não deixar um rebordo de papel vegetal tão alto, por forma a permitir que os bolinhos criem uma pequena bossa, e "espreitem" para fora;
- Não deixar corar tanto os bolinhos.


Embora não seja nada tradicional, cozi alguns em forminhas quadradas de papel, ao estilo das magdalenas espanholas. Muito prático, obtive muito bons resultados, como podem ver na foto abaixo.


A receita é, sem tirar nem pôr, a publicada pelo Luís no Outras Comidas, vão lá ver e anotem, que vale a pena!



abril 16, 2012

Pão Doce de Passas

É delicioso e muito fácil de fazer! Adorei quando o provei ainda morno, e é igualmente bom depois de frio. Com uma fina camada de geleia de marmelo ou simples... e uma chávena de chá.
É o tipo de receita que se prepara num ápice, e nos alegra logo o dia.
A repetir, muitas vezes!

Na tigela da batedeira juntem:

350g de farinha
1 colher de sobremesa de fermento
1/2 colher de café de bicarbonato de sódio
1 colher de café de sal
125g de açucar amarelo
1 colher de sobremesa de canela
100g de passas de uva (não tinha, usei ameixas cortadas aos pedacinhos)
150g de manteiga derretida
6 colheres de sopa de sumo de laranja
zestes de uma laranja
6 colheres de sopa de leite
2 ovos ligeiramente batidos com um garfo




Usem a batedeira em velocidade baixa, apenas para misturar os ingredientes. Vertam numa forma de bolo inglês previamente untada e enfarinhada e cozam em forno pré-aquecido a 180ºC, durante uns 40 a 45 minutos (verifiquem a cozedura com um palito).
Tenham a paciência de esperar que arrefeça para desenformar, porque enquanto quente é muito friável!



abril 01, 2012

A minha livraria preferida e... um Soufflé de Arroz

Adoro livros. Enquanto vivi em Lisboa trabalhava no centro da cidade, o que me permitia passar as horas de almoço enfiada nas livrarias... Picoas Plaza, Galerias Saldanha, livraria Buchholz, Monumental... a oferta era grande.
Agora, a viver qui no interior, continuo na mesma, com a diferença de o passeio pelas livrarias ser quase sempre virtual... 
A minha livraria on-line preferida é, sem dúvida, a Wook

Conheço-a há anos, desde que as minhas filhas entraram no secundário, pois passei a comprar através do site os manuais escolares (com desconto!).  Já lá vão uns anos, as meninas já são jovens universitárias.
O serviço da  Wook é exemplar: rápido e eficiente, com entrega em mão. Nunca tive qualquer problema com uma encomenda que tenha feito, para além de ter sempre descontos, nunca inferiores a 10%, às vezes portes grátis, e vales de desconto. A minha alegria quando vejo chegar o senhor das entregas é infantil!...

Foi pois num dos mais humildes dos meus livros de culinária, comprado na minha livraria preferida, que encontrei esta receita, num dia em que fui à procura de inspiração para uma refeição simples e saborosa, como são todas as lá apresentadas :

Encontrei um "soufflé de arroz", mesmo a propósito, pois tinha um resto de arroz da véspera guardado no frigorífico. 
Tão simples, tão rápido, servido com uma saladinha verde!

Então, cá vai:

200g de sobras de arroz já cozinhado
4 ovos
50g de queijo da ilha ralado
sal e pimenta q.b.

Mistura-se o arroz com as gemas e junta-se o queijo ralado. Tempera-se com sal e pimenta e, por fim, juntam-se as claras em castelo, envolvendo com cuidado. Leva-se ao forno pré-aquecido, em pirex untado com manteiga. No final aumenta-se um pouco o calor, para terminar a cozedura e dourar ligeiramente.

Simples, não é? Eu, gulosa, polvilhei também um pouco mais de queijo por cima, antes de levar ao forno. E usei emental ralado, que era o que tinha em casa. Afinal tratava-se de aproveitar sobras...

Desta vez não há foto porque, quando me lembrei, já tínhamos acabado o soufflé!